Adriano de Sousa Lopes, Noite no canal (aqui) |
Noite escrita com águas escuras, noite tinta com o sangue negro do carvão, noite tecida como uma paisagem aberta para amantes solitários. Nos céus, as estrelas organizam-se segundo uma gramática astral, para formarem constelações unidas pela sintaxe da luz. Depois, enchem a terra com sombras, o vestígio luminoso que toca as águas com sangue negro dos amantes presos na solidão.
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