Cópia romana de estátua grega, amazona ferida |
Naquele
tempo, vinhas por atalhos,
Castanheiros
na estrada debruçados,
Laivos de
cinza e luz em flores tardias,
Tocadas pela
sombra das colinas.
Na leveza
dos dias que acres corriam,
Nas horas cintilantes
em que a chuva
Na terra
desabava, sopravam ventos
Sobre o
rasto dos campos abandonados.
Era o tempo
dos mortos, das vielas
Incendiadas,
horas perseguidas
Pelo
orvalho azul da madrugada.
Entre a
melancolia da erva-canária,
Entre as pedras
perdidas do passado,
Ergues-te
como um sonho esquecido.
2007
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