Giotto di Bondone - La traición de Judas (1302-1305)
Os povos, numa democracia, elegem os governos convictos de que os eleitos devem defender a comunidade, crentes que o maior dever de um governante é essa defesa, custe o que custar, mesmo que isso deva feito contra o senso comum e os poderosos do tempo em que se vive. Quando aqueles que, no estrangeiro, foram agentes de uma política repelente vêm dizer que, com essa política, se pecou contra a dignidade dos povos de Portugal, da Grécia e da Irlanda (ver aqui), que juízo podemos fazer daqueles que, nesses países, aplicaram essas políticas, que agiram contra a dignidades dos povos que deveriam ter defendido, que quiseram, como em Portugal, ser mais severos do que os opressores? Há uma longa lista de gente que sempre esteve disposta a colaborar com os inimigos. Judas vendeu o Mestre, Miguel de Vasconcelos era o homem de mãos dos castelhanos. Que nome damos aos que colaboraram e intensificaram a punição que humilhou e humilha os povos sobre resgate? Não, não pecaram apenas. Fizeram algo muito mais indigno.
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