segunda-feira, 17 de junho de 2019

Perante o espelho

Ingmar Bergman - Gunnar Fischer, Morangos Silvestres, 1957

Uma coisa é vermo-nos ao espelho pela manhã ou quando nos preparamos para ir a algum lado. Outra é sermos confrontados por um espelho que alguém, de súbito, nos coloca à frente. No primeiro caso, já sabemos o que vamos encontrar. No segundo, é um momento de revelação. O uso quotidiano do espelho é um exercícios de fuga à nossa realidade. Ser colocado perante um espelho por outra pessoa, porém, é como ser posto entre a espada e a parede. Um momento de verdade.

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