Manuel Gil Pérez, Formas dinámicas espaciales, 1957 |
Oiço uma música de água no algeroz,
o som arcaico nos sulcos da memória,
dor doendo na placenta do coração.
É uma casa de cantaria sobre o sul,
a esmeralda enterrando-se na carne,
o fremir das planícies ao moverem-se
de incêndio em incêndio, esse amor
soletrado no sulco do meu sangue.
(1981)
Belíssimo.
ResponderEliminarUm abraço
Muito obrigado.
EliminarAbraço