Edvard Munch - Winter Night (1900)
2. Noite, noite, para onde caminhas?
Noite,
noite, para onde caminhas?
Estendes as
mãos vazias sobre a terra
e deixas o inverno
repousar na erva.
Noite,
noite, por que chamas as estrelas?
Sombra de
água a correr no silêncio,
nicho de
cristal a arder no rio.
Noite,
noite, que nome te deram?
Lua
solitária, ébrio jardim iluminado,
ó fogo que
arde, anjo azul de prata.
Mais uma vez um belíssimo poema.
ResponderEliminarSe me permite o comentário:
Noite, noite, porque esperas? /Para nos devolveres a esperança/ e trazeres uma nova madrugada.
Abraço
Muito obrigado, JRD. Quanto ao que a esperança espera, já nada sei.
EliminarAbraço
Belíssimo. Que o «Anjo azul de prata» nos alumie o Caminho...
ResponderEliminarMuito obrigado, Maria.
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