Egon Schiele - Agony (1934)
Eis o pântano ávido de cadáveres,
a terra fétida aberta para a sombra do futuro,
árvores raquíticas consumidas pelas pragas
vindas do negro subterrâneo da solidão.
Na praia, há despojos de uma vida em ruína,
o rasto exausto de pés moribundos que
a impudente maré pelas areias semeou,
enquanto, em silêncio, o oceano cantava.
Um anjo resplandece no infinito
e a sua espada flamejante cresce no horizonte.
Pássaro solitário, traz uma palavra de bronze,
o pão e o vinho, a mão que nos livre da servidão.--------
Com Um anjo sobre o pântano termina o ciclo Transfiguração da pátria
Um ciclo fantástico. Finalmente a Fénix!
ResponderEliminarUm abraço
Muito obrigado, JRD.
EliminarAbraço