Claude Monet - Gladíolos (1876)
5. Os silêncios crescem neste jardim
Os silêncios
crescem neste jardim,
traçam alamedas
de cinza e musgo,
o rumor de
pétalas cobertas de outono.
Um pássaro
espreita entre ramos,
espera um
raio de sol,
a luz que o traga
ao azul do céu.
Vultos, folhas
caídas, um murmúrio...
Sento-me e
oiço as tuas palavras,
sangue e sombra que
se abrem para mim.
Triste mas muito belo. Li-o como se fossem silêncios de saudade.
ResponderEliminarAbraço
Muito obrigado, JRD.
EliminarAbraço
Belo poema. Dói o silêncio.
ResponderEliminarMuito obrigado.
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