Frantisek Kupka - Nu deitado, Gabrielle (1898)
6. Profundo, o teu corpo tocado por mim
Profundo, o
teu corpo tocado por mim,
abismo de
seda, oceano de sangue,
a íngreme planície que me espera.
E eu, o
velho caçador perdido no bosque,
aquele que
escuta o rumor da terra
e se inclina
perante o segredo que te habita.
Se a noite ruge
no pavor da escuridão
ou se um
grifo te atormenta os sonhos,
eu sou o
silêncio que vela e canta em ti.
Esta poesia que vem do fundo, toca-nos o íntimo. Comove-nos.
ResponderEliminarUm poema belíssimo.
Abraço
Muito obrigado, JRD.
EliminarAbraço