Eugène Emmanuel Amaury-Duval - O nascimento de Vénus
19. Não sei se o rosto diz aos outros o coração
Não sei se o
rosto diz aos outros o coração,
o fogo que
arde no ventre da alma,
as promessas
a que pela tarde disse não.
Não sei se
estou demasiado longe ou perto,
se a morte
campeia noutra pátria,
no lugar
baldio dum poema inquieto.
Não sei, eis
toda a certeza que me resta,
o olhar
inclinado sobre o mundo,
o desejo do corpo
que se manifesta.
Belíssimo!
ResponderEliminarQuem saberá? Se quem vê rostos não vê...
Um abraço
Quem sabe?
EliminarAbraço e uma boa semana.