Paul Signac - PlaneTrees, Place-des-Lices, Saint-Tropez (1893)
24. O lugar onde descansavas sob os plátanos
O lugar onde
descansavas sob os plátanos
é agora um
matagal vazio.
Tudo
escureceu dentro de casa,
os nomes, as
flores, algum gesto perdido.
Sento-me na
cadeira que era a minha
e sonho com as
trevas a rosnar nas folhas.
Prendo-me na
memória sonâmbula
e sou vento
na erva da tarde,
sopro ateado
no recato dos teus olhos.
Mesmo quando a penumbra invade o espaço onde antes havia reverberações, a poesia é possível.
ResponderEliminarGostei muito.
Um abraço
Muito obrigado, JRD.
EliminarAbraço