segunda-feira, 27 de maio de 2024

Ensaio sobre a luz (118)

Luís Noronha da Costa, sem título, 1973 (Gulbenkian)

Uma luz difusa, marcada pela hesitação, tocada pela melancolia da sombra. Quanto cai sobre as coisas do mundo, contamina-as com a poeira, leve e translúcida, que a habita e arrasta-as, sem demora, para a penumbra onde tudo o que existe é e não é ao mesmo tempo.

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