José Manuel Espiga Pinto, Bailado espirais, 1977 (Gulbenkian) |
A noite dança nas espirais do tempo. Ergue-se como um pássaro solitário e poisa ao de leve sobre a caruma das cidades. Todo o seu corpo é ritmo e, no timbre da sua voz, ressoa o mistério do mundo, o tumulto das primeiras horas em que o universo nasceu, para que noite e dia se sucedessem para júbilo e tristeza dos homens a vir.
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