José Antonio Sistiaga - Fulgor (1963)
11. Fulgor
Fulgura uma colmeia azul
na carne ferida pelas mãos,
na boca cansada de pólen.
na boca cansada de pólen.
Fulgura um fogo de água
no voo cego de um anjo,
na quietação do anoitecer.
[O Silêncio
da Terra Sombria, 1993]
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