Giuseppe Cominetti - Lascivious Dancers (1917)
Se imaginarmos a situação em que se vive como um acto de dança, aquilo que descobrimos é que as partes - aquelas que activamente tomam parte no jogo e não os espectadores -, com a forma lasciva com que se entregam ao acto, excitam-se mutuamente. Inebriadas pela excitação, a racionalidade apolínea que deveria dirigir os actos vai desaparecendo, sendo substituída, cada vez mais rapidamente, por uma embriaguez dionisíaca. As bacantes agitam o tirso e a dança torna-se cada vez mais frenética. Não tarda que o filtro das feiticeiras faça o seu efeito.
Excelente alegoria.
ResponderEliminarQue pena o bailado se inspirar na "escola" de A J Jardim.
Abraço
A J Jardim é um verdadeiro "study case".
EliminarAbraço