terça-feira, 9 de outubro de 2012

Errar as contas

Edgar Degas - Examen de danza (1874)

A senhora Lagarde do FMI brinca sorridente com a vida das pessoas. Descobriu que as previsões do FMI, seita que ela lidara com evidente prazer, estavam erradas e que as consequências das políticas impostas aos países têm efeitos muito mais negativos do que tinha sido dito. Errar as contas não é um mero problema que não se resolve num exame de uma cadeira de licenciatura. Errar as contas é condenar milhões de pessoas à miséria, ao desemprego e a uma morte mais precoce. Como é que toda esta gente é ininputável?

4 comentários:

  1. A leveza com que nos atiram napalm.
    Estes especuladores do abstracionismo esquecem-se de incluir as pessoas nas suas equações selvagens.
    A cada dia que passa assusta mais o desenho do mundo que vai nestas cabeças. Um mundo sem humanos?
    Fica, ainda assim, um Boa Noite.

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    1. Há um problema na formação desta gente. Excesso de matemática e pouca História e Filosofia. Depois, o mundo chegou a tal estado que a desfaçatez não tem limites. E aqui estará o principal problema.

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  2. É uma ordem sinistra esta que paira sobre as nossas cabeças. Impunidade, leviandade, estupidez, incultura, malvadez, nem sei. Não sei como mas isto tem que ter um fim antes que a democracia acabe.

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    1. Talvez a democracia já tenha acabado. O que nós temos é um arremedo formal que não serve para grande coisa.

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