quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O olhar de Apolo

Ernst Ludwig Kirchner - Barche a vella nella tempesta (1912)

Quando tudo balança, quando o mar tempestuoso abre brechas no mundo e ameaça deglutir o sentido que as coisas arrastam consigo, quando o perigo mais sedutor se abre à frente dos homens, é preciso olhar o horizonte com a serenidade de Apolo. Não para convocar os poderes que amainam tempestades, mas para tecer o véu que torna sublime o mais terrível acontecer. Será tudo isto cansaço ou estarei a tornar-me um trágico?

4 comentários:

  1. O horizonte está onde estão os nossos olhos, por isso creio que será mesmo cansaço e um grande desencanto.

    Abraço

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  2. Também voto no cansaço. Reuniões, ver testes de alunos, relatórios, para além das aulas, apoios, mais apoios dinâmicos, direcção de turma e toda a parafernália que a escola portuguesa inventou... Uma tragédia que cansa.

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  3. Hahaha, só eu aposto no trágico... E o pior que vcs é que estão certos!

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