domingo, 20 de outubro de 2013

Sombra, sombria sombra


Toda esta agitação com que somos envolvidos, o desespero de uns e o triunfo de outros, a banalidade infinita que escorre da vida social, o linguarejar impudente dessa gente que não se cala, a avidez de uns e a inveja dos outros, tudo isso não passa de um jogo de sombras. Um jogo por vezes doloroso, outras divertido e irónico, mas um jogo onde apenas sombras se movem, sombras que têm a consistência de uma sombra. Vivemos tempos sombrios, não porque uma crise nos bateu à porta, mas porque o homem se tornou numa mera sombra. Um sombria sombra, eis a humanidade.

4 comentários:

  1. Uma sombria sombra vítima de uma assombração que não há maneira de ser esconjurada.

    Abraço

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  2. Sim, muitos - em demasia - procuram as sombras. E quando estão lá dentro impossível não as espalharem cá para fora...

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