Pierre-Paul Prud'hon - The Soul Breaking the Ties (1821)
31. Nem deuses nem anjos falam connosco
Nem deuses
nem anjos falam connosco.
Tomados pelo
silêncio,
olham-nos no
desabrigo do além.
O vento sopra
entre ciprestes
e um vulto
perpassa no horizonte.
Tudo volta à
quietude
e um raio de
sol espalha luz e poeira.
Olho-te
perdida na mudez divina
e estendo a
mão para o desamparo da tua.
Se o gesto chegar ao limiar do tacto. Para quê outras vozes?
ResponderEliminarBoa semana
Um abraço
Chegar ao limiar do tacto, talvez isso seja a voz possível.
EliminarBoa semana.
Abraço