Díaz Olano - Nu (1895-96)
32. Um excesso contido na face
Um excesso
contido na face,
a porta por
onde entro
para do
coração fazer lar e refúgio.
Oiço o
pulsar do sangue,
a vertigem
que cresce
e te entrega
ao rosário do amor.
E assim corro
de mundo em mundo,
perdido em
ter-te achado,
achado em
ter-me perdido.
Leio-o como se fosse um poema de renúncia. Não sei se bem...
ResponderEliminarBoa semana
Abraço
A literatura é um mundo estranho. O autor não tem mais autoridade do que a leitor na interpretação da obra.
EliminarBoa semana.
Abraço