Paul Cezanne - View of Auvers-sur-Oise (1873)
xviii. nada se abre ao olhar
nada se abre ao olhar
nesse lugar tragado pela cor
perdido na luz
nesse lugar tragado pela cor
perdido na luz
que arde ao amanhecer
o desejo mais frágil
seria ainda excesso e mágoa
resta-me o sopro do vento
que rasga o peito
e semeia os campos
onde pastoreio a solidão
o desejo mais frágil
seria ainda excesso e mágoa
resta-me o sopro do vento
que rasga o peito
e semeia os campos
onde pastoreio a solidão
(21/10/2009
- recuperação do ciclo Impressões do
meu antigo blogue averomundo)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.