Júlio dos Reis Pereira, Nocturno, 1929 |
Nos jardins da noite, as rosas são ervas daninhas. Crescem selvagens, derramam-se pelo chão, bebem as águas turvas, abrem rios de sangue em corpos exaustos, desdobram-se no fio cruel com que se tece o santo sudário da solidão.
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