domingo, 11 de dezembro de 2011

Poema 3 - A cidade adormece ferida de luz


A cidade adormece ferida de luz
e nos recantos ociosos
sussurram os corações.

Nas palavras ditas,
há uma ameaça vazia,
suspensa dos lábios,
um gesto fortuito,
a canção perdida no matagal.

Se te sentas à mesa,
esperas que venha a tempestade,
e entre coisas perdidas
vês crescer o vendaval.

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