Quando a
noite caiu sobre a terra,
esquecera a
infância,
o rumor das
ervas à luz do vento,
o grito
silencioso do animal ao morrer.
Se o dia um
dia voltar,
de nada servirá
a memória das trevas,
nem a voz
dos deuses
trará a
esperança da noite
para sempre
vencida.
Se o dia um
dia chegar,
às primeiras
horas, tudo clareia,
aparelha o
barco, remos e velas,
e sobre as
águas espera o naufrágio.
Não há quem te
possa acolher.
Muito bom, aguardaremos a publicação, entre roubos honestos e prometidos JPS...
ResponderEliminarDesejo-lhe um Bom Ano Novo, na companhia dos povos ocidentais, e que haja um deus que a todos nos acolha.
Muito obrigado, Maria. O que é prometido é devido. Um Bom Ano para si, independentemente da companhia dos povos ocidentais (nem sempre são boas companhias, mas...), e talvez haja um deus que tenha paciência ou piedade (qual a diferença?) de nós.
ResponderEliminar