São assim os
dias de Natal,
pequenas
figuras em terra de musgo,
segredo a
desvendar ao cair da noite,
as mãos
abertas para o que há-de vir.
Podem levar-nos
a casa
e incendiar o
que mais amámos.
Podem trazer
a noite
quando o sol
brilha ao meio-dia.
Podem
silenciar o coração
se ele canta
no furor da manhã.
O que não
podem
é roubar a
memória da estrela no céu,
o ciciar do
anjo sobre a areia do deserto,
o esplendor
de um presépio
nascido para
a desmedida do teu olhar.
E assim é.
ResponderEliminarQue os pequenos brilhos naturais suplantem a intensidade neónica.