sábado, 7 de setembro de 2013

A inquietante estranheza

Luis Brihuega - Los rostros del ser humano (série - 1975/80)

Sou homem, nada do que é humano me é estranho, escreveu Publio Terêncio Afro. Terêncio terá morrido relativamente jovem. Não teve tempo para substituir a presunçosa proposição pela humilde interrogação: Sou homem, por que razão tudo o que é humano se me está a tornar tão estranho.

2 comentários:

  1. Talvez porque tudo o que é -pretensamente- humano, se está a tornar desumano.

    Um abraço

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    Respostas
    1. Sim, desumano. Um tempo onde a decência (no sentido de uma vida decente) foi abolida.

      Abraço

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