Júlio Resende, O oleiro, 1954 |
A revolta contra o poder da máquina ou o cansaço com o mundo da indústria alimentam a suave ilusão de que tudo o que nasce das mãos do homem é mais autêntico e está mais próximo da sua natureza. Os olhos ficam presos à roda do oleiro, enquanto as mãos do artesão afeiçoam o barro, que, como numa metamorfose, percorre o árduo caminho que vai da viscosa lagarta à exuberante borboleta.
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