Cid de Sousa Pinto, N.º 15, 1977 |
Hoje, na televisão, assisti a um discurso patético de Donald Trump, no qual informava os eleitores que a sua contaminação tinha sido uma dádiva divina. No conjunto de frases, gestos e esgares era impressionante a forma como a mentira e o delírio se manifestavam tão claramente, mas mais impressionante é que há uma massa desejosa de acreditar no que ele diz. Não há coisa mais deplorável do que as profissões de fé na sabedoria das massas. O poder da massa para impor o terror é uma coisa que nunca deve ser descurada. Quem pensar que o tempo de trevas, de perseguição à ciência e à razão é coisa do passado, anda muito enganado. Olhe para a maior potência mundial. Há que esperar o pior quando o tenebroso homúnculo que habita nas cavernas do nosso ser vem à luz e se transforma numa massa. É como se tivessem aberto as portas do inferno.
Tenebroso hómunculo ou fascista reles como diria Humberto Eco. Vem a dar no mesmo.
ResponderEliminarUm abraço
Quando se manifesta, esse homúnculo é sempre a dar para o fascista ou cosa semelhante.
EliminarAbraço