terça-feira, 13 de outubro de 2020

Nocturnos 31

Jorge Barradas, Natureza Morta, 1926

Lentamente, a escuridão desce, com as suas asas de azeviche, sobre a mesa e tudo se dissolve no âmbar luminoso da noite. Pratos, chávenas, jarros, a fruta madura que haveria de alimentar o desejo da luz, a ânsia dos dias.
 

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