Eugène Carrière - Place Clichy, Night (1899-1900)
18. Noite (II)
A noite: uma promessa de sangue
a arder na escarpa do sol-pôr.
Uma campânula coberta de vento.
Uma vespa nascida no pólen da flor.
A noite: uma guerra inviolável
refractada no fundo da terra crua.
Um segredo sigiloso que vacila
na fímbria rude e flexível da lua.
[A
Noite e a Rosa, 1977]
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