21. Poemas do 1.º de Maio (II)
Agora a vida é um incêndio,
um anjo esfiapado
a desfilar pela solidão
das vielas.
O mensageiro de pedra ergue
no murmúrio da
multidão
a bandeira da
aurora.
Caminha na volúpia
das vozes e
levanta o uivo do
sol
na sombra extasiada
do lago.
(Rumores de Maio, 1977)
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