O cordame
vazio, expurgado de tentações,
As ruelas
ávidas de água e calor.
O brilho que
assim nasce, ofusca-te,
Rasga
paredes por onde entrarás,
Anuncia-te
no requebrado vapor da primavera.
Que
interesse tem agora o futuro,
A cruz
eterna onde penduras o presente?
Tudo se
torna um segredo
Para quem se
entrega à lassidão da cegueira.
Cresço para
dentro dos teus olhos,
Mas eles são
estátuas de pedra e bronze,
Presos na
fina pele do horizonte.
Se te
abandonaram à tua sorte,
Por que
buscas entre os homens um ofício,
A negra flor
que te abre para a perdição?
Inspirado e belo poema.
ResponderEliminarMuito obrigado.
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