Les partisans de Hollande convergent vers la Bastille pour célébrer la défaite de Sarkozy. Título cruel este do Le Monde. Os partidários de Hollande não vão celebrar a vitória deste mas a derrota de Sarkozy. Isto diz tudo sobre as eleições francesas. A vitória de Hollande não representa qualquer tipo de esperança numa inversão das coisas, mas um suspiro de alívio. A democracia resume-se, hoje em dia, a um exercício ocioso de punição daqueles que ocupam o poder. Como há muito salientou Norbert Elias, a unidade de sobrevivência - isto é, o espaço onde se decide a nossa vida - é planetário, mas as eleições e a democracia jogam-se ao nível dos particularismos do Estado-Nação. É simpático ver a penalização de um jogral como Sarkozy, mas a França não conta para quase nada e Hollande apenas ganhou o direito de ser vexado na próxima eleição.
Hollande venceu!
ResponderEliminarParabéns França! Parabéns Europa!
Não esquecer que antes uma má esquerda do que uma "boa ???" direita!
Uma má esquerda, por norma, reforça a má direita. Mas a questão não é de Hollande ser uma má esquerda, mas a falta de espaço que há para a esquerda governar uma pouquinho que seja à esquerda.
EliminarOh senhor, que pessimismo esse... Festeje lá...!
ResponderEliminarSó o facto da Merkel já não ter o seu pequeno duplo ao lado já é bom. As coisas vão animar-se, vai ver que vão.
Sim, animação talvez não vá faltar. Só não sei bem quem é que se vai rir. Temo que não sejam aqueles que por hábito choram. Não é questão de pessimismo. A entrevista de Tarso Genro, governado do Rio Grande do Sul, no Público de hoje explica muito bem o limite das coisas.
Eliminarhttp://jornal.publico.pt/noticia/06-05-2012/e-preciso-retirar-o-estado-da-tutela-do-capital-financeiro-globalizado-24483479.htm
Ah, não haja dúvidas sobre o que está em jogo, e quem dita as regras do jogo, e quem arbitra o jogo. Isso está fora de questão.
ResponderEliminarMas, se à frente dos países estiverem marionetas, papagaios e espécimes do género não poderemos ter qualquer esperança de que um dia as coisas virem. Se aos poucos forem sendo removidos talvez as coisas comecem a mudar (ou, pelo menos, deixem de ser tão descaradas, tão excessivas).
Seja como for: antes o Hollande que o Sarkozy. E na Grécia pode ser que atinem, vamos lá a ver... Mas, até pelos resultados na Grécia, é natural que algumas consciências se agitem. ´
Sim, é verdade antes o Hollande que o Sarkozy. Quanto à Grécia... bad feelings. Veremos.
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