quarta-feira, 9 de julho de 2014

História, mal e negatividade

Jorge Carreira Maia - Acidentes. Ilha do Baleal (2007)

O hegelianismo e o marxismo, no prolongamento do cristianismo, disseminaram a ilusão de que a história, apesar do mal e da negatividade, conduziria os homens a um fim feliz. Hoje a ilusão de um fim feliz dissipou-se. Resta a história, que apenas leva a mais história e a mais história, isto é, resta apenas o mal e a negatividade sem fim. (averomundo, 2007-08-01)

9 comentários:

  1. Til adora História...História é a matriarca das ciências humanas e sociais!Engraçado que a época da história a que eu associo o mal e o negativismo é a época medieval.Escuridão e trevas!Pensando bem, creio que o mal é completamente transversal na história da humanidade.Há que identificá-lo...

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    1. Sim, o mal é transversal à história. mais do que na Idade Média, o mal foi central no século XX.

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  2. Que belas fotografias as suas. A natureza em toda a sua grandeza. Ou o passar do rasto humano sobre os caminhos. Que maravilha.

    Este http://jscmaia.tumblr.com/ nasceu agora, foi?

    Aquela pedra cheia de limo verde e macio está uma tentação.

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    1. Sim, nasceu agora. Mas eu não sou fotógrafo nem tenho pretensões na área. Descobri o tumblr e achei que era um bom sítio para ir pondo fotografias dispersas que tenho e vou fazendo. Muito obrigado.

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  3. O Cristianismo oferece um Final Feliz. Que vai acontecer. Qualquer que seja a nossa opinião, a existência não depende da opinião individual. A prova mais simples é que conseguimos dizer: "Depois da minha morte .... ". Há um Eu que transcende a morte. Por outro lado, a imaginação recusa a morte: os desenhos animados nunca morrem ...

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    1. O problema é que as pessoas, hoje em dia, aspiram à eternidade do corpo e não do espírito. Querem um corpo eterno, sempre jovem e sem doenças. Portanto, independentemente daquilo que lhes é oferecido, elas são infelizes. Apesar das plásticas e do trabalho médico, o corpo morre. Mesmo para o cristianismo, a história tem um final infeliz. Feliz é o que vem depois da história. Esta ideia, de certa maneira e de forma secularizada, passou para Marx e para Fukuyama. A história acaba sempre mal, o pós-história é que é o reino da felicidade.

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    2. Queria dizer "Mesmo para o cristianismo, a história não tem um final feliz."

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  4. E se o Fukuyama não se tivesse enganado a guerra das estrelas do Reagan tinha acabado com a História.

    Mais uma excelente fotografia.

    Um abraço

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