Marc Chagall - A Revolução (1937)
Há sempre qualquer coisa de misterioso nesta relação do mundo do dinheiro com os regimes políticos mais estranhos. Toda a gente conhece a retórica anti-comunista da actual governação. Mas também todos sabemos que, na privatização da EDP, parte do património nacional foi vendido a uma empresa estatal da República Popular da China, passando esse património a ser gerido segundo directrizes do Partido Comunista Chinês. Agora parece que a família Espírito Santo, devido à confusão em que estão os seus negócios, olha esperançosamente para, pasme-se, o fundo soberano da Venezuela. Quem diria que uma instituição estatal de um governo esquerdista sul-americano surge como hipótese salvadora do mais emblemático grupo capitalista português? Isto deve ser posto na conta das vitórias do liberalismo ou do socialismo?
Peço desculpa pela ligeireza do comentário, mas ele há coisa d(e)o Caracas!...
ResponderEliminarAbraço
Mesmo do Caracas... Quem diria?
ResponderEliminar