Diego Rivera - La Casteñeda o el Paseo del los Meláncolicos (1904)
xli. no negro caminho onde passas
no negro caminho onde passas
sem que na noite o luar brilhe
ou estrelas iluminem a terra
há um secreto pudor no ar
o rude suplício da escuridão
as uvas amadureceram
e bagos caem-te das mãos
onde tristes a vinha os depôs
para que fossem luz
na noite que ergues do chão
sem que na noite o luar brilhe
ou estrelas iluminem a terra
há um secreto pudor no ar
o rude suplício da escuridão
as uvas amadureceram
e bagos caem-te das mãos
onde tristes a vinha os depôs
para que fossem luz
na noite que ergues do chão
(14/11/2009
- recuperação do ciclo Impressões do
meu antigo blogue averomundo)
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