William Blake - Every man also gave him a piece of money
Esta notícia não é nova, mas levanta um problema que se está a agravar na Europa. Na Alemanha, 12,5 milhões de pessoas vivem no limiar de pobreza, enquanto o país, globalmente, enriquece. Isto indica que, contrariamente ao que defende o governo alemão, as desigualdades sociais crescem, como acontece em muitos países europeus. Este crescimento das desigualdades não se deve a causas naturais nem à recompensa e ao castigo dos méritos e das opções pessoais. Deve-se, fundamentalmente, a decisões políticas e à captura das elites governantes pelos grandes interesses. A riqueza de uns e a pobreza de outros é também o efeito da vontade dos governos.
A questão para que serve a economia? não se refere à ciência económica mas ao mundo da produção de bens e da distribuição da riqueza. Ora a produção de bens é o resultado da cooperação dos membros de uma sociedade e a sua distribuição deveria ter como fim intensificar essa cooperação, fazer com que todos queiram ser parte activa nesse empreendimento comum. Os mais talentosos e com mais iniciativa seriam mais recompensados, os outros, menos, mas ainda de forma a que se sentissem motivados a intensificar o seu contributo. O que se passa é que a economia, tal como está a ser usada, tem como fim defender os poderosos e lançar cada vez mais pessoas na pobreza. Isto não é uma proclamação ideológico, é um facto. O resultado é uma crescente fractura social, uma espécie de guerra civil silenciosa embora, na aparência, ordeira. E parece que é isto que querem as actuais elites que tomaram conta do poder no Ocidente, em geral, e na União Europeia, em particular.
A questão para que serve a economia? não se refere à ciência económica mas ao mundo da produção de bens e da distribuição da riqueza. Ora a produção de bens é o resultado da cooperação dos membros de uma sociedade e a sua distribuição deveria ter como fim intensificar essa cooperação, fazer com que todos queiram ser parte activa nesse empreendimento comum. Os mais talentosos e com mais iniciativa seriam mais recompensados, os outros, menos, mas ainda de forma a que se sentissem motivados a intensificar o seu contributo. O que se passa é que a economia, tal como está a ser usada, tem como fim defender os poderosos e lançar cada vez mais pessoas na pobreza. Isto não é uma proclamação ideológico, é um facto. O resultado é uma crescente fractura social, uma espécie de guerra civil silenciosa embora, na aparência, ordeira. E parece que é isto que querem as actuais elites que tomaram conta do poder no Ocidente, em geral, e na União Europeia, em particular.
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