Stanislas Lépine - Le Port de Caen (1859)
xxxvii. regressamos sempre ao passado
regressamos sempre ao passado
a rosa que nos atormentara
com a ferocidade dos espinhos
as buganvílias que cresceram
no porto da infância
os barcos de pavilhão arvorado
à espera do rei que não volta
todos os esforços afluem no vazio
o trabalho da flor sobre a água
os remos estendidos no barco
as velas o vento não as sopra
os portos onde depositámos a infância
são agora desertos de areia e betão
iluminados por um sol frio
que tumultua as ruas onde não passas
as buganvílias que cresceram
no porto da infância
os barcos de pavilhão arvorado
à espera do rei que não volta
todos os esforços afluem no vazio
o trabalho da flor sobre a água
os remos estendidos no barco
as velas o vento não as sopra
os portos onde depositámos a infância
são agora desertos de areia e betão
iluminados por um sol frio
que tumultua as ruas onde não passas
(10/11/2009
- recuperação do ciclo Impressões do
meu antigo blogue averomundo)
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