domingo, 1 de janeiro de 2012

Poema 8 - Ano Novo


O ano começou cinzento,
abatido e já cansado,
pela dor que terá ao caminhar.
Anos são raparigas sombrias:
passam sisudas pelas ruas,
casacos novos tão gastos,
e suspiram pelas noites de amor,
onde a felicidade desagua
na carne flácida despida de maresia.

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