Edouard Manet - The Toilers of the Sea (1873)
22. Poema do 1.º de Maio (III)
O sangue, rio verde
e mineral,
estiola no barco
incendiado,
perdido na sílica da
noite,
no vendaval que coalha
o vermelho furor
do silêncio.
(Rumores de Maio, 1977)
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