Paul Cézanne - House and Trees (1890-94)
7. Abria a mão e no limiar
Abria a mão e no limiar
da casa tudo adormecia
movido pelo silêncio
coberto pela mágoa.
A raiz da manhã
era centelha aberta
uma flor subterrânea
a florescer sob o céu.
(Rumores
de Maio, 1977)
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