As tardes de
sábado guardo-as para meditar
Sobre a vida
enviesada pelo tempo.
A cada um o
seu jardim
E eu prefiro
estar sentado e quieto.
Nada sei de
flores e estações do ano
Nem quero
aprender o ritmo da vida
Ao som da
tesoura de poda.
Durmo
sentado e sonho com belas raparigas
E depois
acordo espantado.
Lá fora
chove e o dia está frio e cinzento
E eu, sisudo
e quieto, desfio as horas
À espera que
chegue o negrume da noite.
Da janela,
avisto jardins e jardineiros
À procura da
vida nas ervas de um canteiro.
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