E as
árvores, exaustas, escurecem,
Perdidas
entre traços de luz,
Que se
desprendem de ermos solitários.
O silêncio
troa nos teus ouvidos,
Desce-te
pelo corpo,
Procura na discórdia
da pulsação
Um lugar para
sentir a voz do medo.
Eu, também
olho surpreso as trevas,
Mas respiro
a plena solidão vazia
Que nasce da
seiva cantante da tua voz.
Uma onda de
musgo cobre as ruas,
E os teus
dedos são ramos dobrados
Pela noite
que desce do meu coração.
Pah, depois quero que me explique algo aqui, mas agora não dá. Bonito.
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