Roberto Domingo - Al natural
Um instante mais, um passo errado, o súbito inebriamento trazido pelo
sangue. Vem, vem, irmão. Toda a tua morte é a minha vida, o teu sangue
alimenta-me, cresce em mim, dá-me a força para fugir da arena, dos acenos da afición,
dos olés tresloucados. Odeio pasodobles,
odeio a multidão que espera a tua morte, odeio cada triunfo sobre ti. Eis o
instante, não te deixes enganar pela ilusão da capa, pelo langor da minha arte.
Vem, anjo negro da morte, troco o meu sangue pela tua vida, a minha morte pelo
teu triunfo. Eh toiro, toiro, eh toiro…
"Ya luchaban la paloma y el leopardo
ResponderEliminara las cinco de la tarde." :)
¡Eran las cinco en todos los relojes!
Eliminar¡Eran las cinco en sombra de la tarde!
Toda a gente deveria ler e reler o conto de Torga, em Os Bichos, Miúra...a perspectiva do que sente um touro que vai para a arena e acaba por ser morto para gáudio da multidão. Acabe-se de vez com as touradas, por favor!
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