Não sei o
que mais amo no inverno,
se a saudade
dos dias outonais
se a chuva
fria
que me
impede de caminhar pelo cais.
As noites
longas passo-as acordado.
Canto os
dias de glória,
à espera que
o sono desça
e cubra de sonhos
o véu da memória.
O tempo, ó pura
transfiguração,
imagem de
pedra,
geada que os
campos cobre.
Assim outros
tempos virão,
pálidos como
erva que não medra,
vazios como
este espírito tão pobre.
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