Esta foto, julgo que de Escritor Sylvio Panza, mostra a essência da escola. Um professor e um grupo de alunos. Entre eles há uma diferença que se manifesta no lugar que cada um ocupa. Essa diferença é o que faz com que a escola seja aquilo que é. O resto é supérfluo. Paredes, carteiras, cadeiras, mesmo o quadro negro, podem existir ou não. Não vale a pena falar de computadores ou de quadros interactivos. Só há uma interactividade necessária, a que existe entre o que ensina e os que estão ali para aprender. Em Portugal, temos a prática contumaz de esquecer o que esta fotografia mostra. Só pode haver aprendizagem se os alunos estão ali sentados, com ordem, para aprender. O resto é ruído e um exercício de futilidade sem fim.
Gostei muito.
ResponderEliminarLinda Girassol
Olinda Gil
Muito obrigado, Olinda.
ResponderEliminarGostei do comentário. Sublinho a ideia de que o essencial em educação são as pessoas e o que há para aprender e para ensinar, cada um com o seu papel. Acrescento que, em Portugal, para além da panaceia das tecnologias e do lúdico, também se interiorizou que é tudo uma questão de opinião e, portanto, que cada um tem a sua, todas válidos e aceitáveis. Aprender é opinar, parece.
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