Ouve-se o
velho rumor.
Um cheiro
tão conhecido
Enche as
narinas de furor,
Ao acordar o
adormecido.
Nos seios o
sangue lateja
E o corpo
dança inquieto,
Pois a morte o deseja
E o deus ergueu-se
desperto.
Os corpos dão-se
primitivos
E os homens,
agora fugitivos,
Sentem o
antigo desvario.
Tremem de
calor, não de frio,
Quando elas
passam loucas
E a morte sorri-lhes
nas bocas.
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