Gustave Doré
Quem se
atreve a pronunciar-lhes o nome,
Logo é pasto
de morcegos e serpentes,
E pela dor haverá
fama e renome.
Iradas, chegam
do mundo da morte,
E na cólera procuram
serenar
O infeliz
fado que lhes coube em sorte.
O destino, jamais
o podem apaziguar.
Dos deuses,
o desdém; dos homens, o temor.
Odeiam como
quem esconde o amor,
E dessa
força fazem feroz o castigo,
Para o qual
não há defesa ou abrigo.
Vêm na treva
da noite ou ao meio-dia,
E caem sobre
ti sem cansaço ou melancolia.
Gostei.
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